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Depois de mais de 100 dias de embargo, China retoma exportações de carne bovina brasileira
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Depois de mais de 100 dias de embargo, China retoma exportações de carne bovina brasileira

Até setembro, mês em que o embargo começou, a China foi responsável por 56% da carne bovina brasileira exportada em 2021

Nesta quarta-feira (15), a Administração Geral das Alfândegas da China publicou um documento em que permite a retomada da importação de carne bovina do Brasil. As informações foram publicadas na agência de notícias Thomson Reuters e confirmadas pelo secretário de Relações Exteriores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Orlando Ribeiro.

Segundo Ribeiro, a suspensão do embargo é completa. O único critério de corte é o Certificado Sanitário Internacional (CSI). Lotes de carne bovina com o CSI emitidos entre dia 4 de setembro e 14 de dezembro, não serão aceitos. “Se uma carne tiver sido produzida na semana passada e certificada hoje, por exemplo, está liberada. A data de corte é a certificação, o CSI”, disse.

Maior exportador de carne bovina do mundo, o Brasil ficou temporariamente impedido de importar para China no dia 4º de setembro, depois de dois casos atípicos de “mal da vaca louca” serem registrados em território brasileiro, um em Minas Gerais e outro em Mato Grosso.

A proibição continuou mesmo após o pronunciamento da Organização Mundial de Saúde Animal de que o Brasil representa risco insignificante para a doença.

Até setembro deste ano, o gigante asiático foi responsável por comprar 56% da carne bovina brasileira exportada. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o volume de exportações de carne bovina brasileira caiu 43% no mês de outubro quando comparado ao mesmo período de 2020.

 

China

Em novembro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que esperava o fim do embargo no mês de dezembro.

Ainda em novembro, o país asiático aceitou os pedidos de importação da carne bovina brasileira que já tinham obtido os certificados sanitários necessários antes de 4 de setembro. A decisão permitiu que parte da carga retida em portos chineses devido à suspeita, já descartada, de contaminação do produto fosse liberada pela alfândega.

“[A decisão chinesa é fruto de] um processo técnico que caminhou passo a passo”, disse Tereza Cristina, na oportunidade, ao admitir que as negociações demoraram mais que ela esperava inicialmente.

Desde setembro, os governos dos dois países estão em negociações para resolver o assunto.

 

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