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Soja: preços fecham em forte alta favorecidos por dólar e Chicago
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Soja: preços fecham em forte alta favorecidos por dólar e Chicago

Piora nas condições das lavouras americanas e sinais de retomada do mercado chinês acabaram por elevar preços no mercado

Os preços da soja subiram no mercado físico brasileiro nesta terça-feira (28).

A valorização acompanhou o movimento em Chicago, favorecida pelo dólarA alta permitiu a realização de negócios, uma vez que o mercado estava à espera de melhores preços.

Dessa maneira, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 187 para R$ 188.  Já na região das Missões (RS), a cotação valorizou de R$ 185,50 para R$ 186,50.

Ao mesmo tempo, no Porto de Rio Grande (RS), o preço teve forte alta e passou de R$ 192,50 para R$ 195,50. Da mesma maneira, em Cascavel (PR) o preço subiu de R$ 187,50 para R$ 190,50 a saca.

Igualmente, no porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 194 para R$ 197. Simultaneamente, em Rondonópolis (MT), a saca foi elevada de R$ 172 para R$ 177.

Assim também, em Dourados (MS), a cotação aumentou de R$ 175,50 para R$ 178. Por fim, em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 171 para R$ 174.

 

Soja: Bolsa de Chicago

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta, enfileirando três sessões seguidas em recuperação.

A piora nas condições das lavouras americanas e sinais de retomada da demanda chinesa sustentaram as cotações. Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja.

Segundo o USDA, até 26 de junho, 65% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 68% -, 27% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 26% e 6%, respectivamente.

O afrouxamento nas restrições ao Covid na China trouxe otimismo ao mercado internacional. Com a perspectiva de maior procura, as commodities subiram. O petróleo subiu mais de 5%, arrastando também a soja para o território positivo. Os analistas também se posicionam frente ao relatório de área plantada do USDA que será divulgado na quinta, juntamente com os estoques trimestrais até 1 de junho.

O mercado aposta em área maior do que a do ano anterior, mas menor do que a indicação do relatório de intenção de plantio, que foi divulgado em março.

Por isso, os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 27 centavos de dólar por bushel ou 1,76% a US$ 15,56 1/2 por bushel. Já a posição novembro teve cotação de US$ 14,62 1/2 por bushel, com ganho de 29,75 centavos ou 2,07%.

Ao mesmo tempo, nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 5,10 ou 1,23% a US$ 419,70 por tonelada. Para finalizar, no óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 69,00 centavos de dólar, com alta de 1,15 centavo ou 1,69%.

 

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