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Soja se aproxima de R$ 200 em duas praças; confira as cotações
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Soja se aproxima de R$ 200 em duas praças; confira as cotações

Porém, comercialização é lenta e o excesso de chuvas está travando a colheita no Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba

Os preços da soja voltaram a subir nas principais praças do país nesta terça-feira (1), seguindo o bom desempenho dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O produtor segue fora do mercado, aguardando por cotações ainda melhores.

A comercialização é lenta e o foco segue nas lavouras. “O excesso de chuvas está travando a colheita na maior parte do país. Onde não tem chuva tem prejuízo”, lamenta o analista de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 195,00 para R$ 198,00
  • Região das Missões: a cotação passou de R$ 194,00 para R$ 197,00
  • Porto de Rio Grande: o preço permaneceu em R$ 192,00
  • Cascavel (PR): o preço avançou de R$ 181,00 para R$ 186,00 a saca
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca aumentou de R$ 186,00 para R$ 191,00.
  • Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 170,00 para R$ 175,00
  • Dourados (MS): a cotação aumentou de R$ 172,00 para R$ 177,00
  • Rio Verde (GO): a saca seguiu em R$ 172,00

 

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta, enfileirando seis sessões seguidas de ganhos. As preocupações com o tamanho da safra sul-americana impulsionaram as cotações. Na máxima do dia, a posição março encostou em US$ 15,40 por bushel, fechando um pouco abaixo deste patamar.

O clima seco persiste nesta semana sobre o sul do Brasil e sobre áreas da Argentina, Paraguai e Uruguai. Com isso, os produtores revisam a cada dia o tamanho das perdas no potencial produtivo. Com a menor produção na América do Sul, cresce no mercado o sentimento de demanda aquecida pela soja dos Estados Unidos, deflagrando um agressivo movimento de compras por parte de fundos e especuladores.

Nesta terça, os exportadores privados americanos venderam mais 132 mil toneladas do grão para a China. A procura asiática tende a perder força nos próximos dias em meio ao prolongado feriado do Ano Lunar.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 38,00 centavos de dólar por bushel ou 2,54% a US$ 15,28 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 15,34 1/4 por bushel, com ganho de 39,00 centavos ou 2,6%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 17,10 ou 4,08% a US$ 436,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 65,83 centavos de dólar, com alta de 1,01 centavo ou 1,55%.

 

Câmbio

O dólar comercial fechou em R$ 5,2740, com queda de 0,62%. O intenso fluxo estrangeiro na bolsa, capitaneado pela valorização das commodities, continua fortalecendo o real, que tem ganhado terreno ante a moeda norte-americana.

 

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