Uma combinação entre os fundamentos continua dando espaço às altas da soja na Bolsa de Chicago e os futuros da oleaginosa voltam a subir no pregão desta quinta-feira (12), registrando suas máximas em mais de uma semana. Por volta de 7h (horário de Brasília), as cotações subiam de 10,50 a 13 pontos nas principais posições, levando o março a US$ 15,06 e o maio a US$ 15,08 por bushel.
Segundo explicam analistas e consultores de mercado, a seca intensa na Argentina permanece sendo o principal combustível para o movimento de altas, no entanto, a colheita brasileira atrasada por conta do excesso de chuvas também contribui.
Para o analista de mercado Ronaldo Fernandes, da Royal Rural, a colheita atrasada no Brasil pode, inclusive, se tornar até mesmo mais relevante do que a própria estiagem argentina para as altas nas cotações.
Ainda nesta quninta-feira, o mercado está atento ao novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), atento aos números de safra da América do Sul, além de demanda e estoques dos EUA e do mundo.
Os estoques trimestrais e as vendas semanais para exportação também chegam nesta quinta.