O departamento também ajustou para cima a produção mundial do grão; relatório do USDA não impactou nos preços em Chicago
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou os estoques finais da safra mundial de milho na temporada 2021/22 de 304,42 milhões de toneladas para 305,54 milhões de toneladas, enquanto o mercado previa volumes de 304,2 milhões de toneladas. A safra global 2021/22 foi projetada em 1,208 bilhão de toneladas, ante 1,204 bilhão previstos em novembro.
A safra dos Estados Unidos em 2021/22 foi indicada em 382,59 milhões de toneladas, sem mudanças ante novembro. A estimativa de safra brasileira foi mantida em 118 milhões de toneladas. A produção da Argentina deve atingir 54,5 milhões de toneladas, sem alterações ante novembro. A Ucrânia teve sua projeção de safra mantida elevada de 38 milhões de toneladas para 40 milhões de toneladas. A África do Sul teve a safra prevista em 17 milhões de toneladas, sem modificações. A China teve sua estimativa de produção reduzida de 273 milhões de toneladas, para 272,55 milhões de toneladas.
Para a temporada 2020/21, os estoques finais da safra mundial foram indicados em 292,69 milhões de toneladas, acima dos 291,87 milhões de toneladas indicados no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 291,7 milhões de toneladas. A safra global 2020/21 foi elevada de 1,111 bilhão de toneladas para 1,122 bilhão de toneladas.
A safra dos Estados Unidos 2020/21 foi mantida em 358,45 milhões de toneladas. A estimativa de safra brasileira é de 87 milhões de toneladas, ante as 86 milhões de toneladas indicadas em novembro. A produção da Argentina deve atingir 50,5 milhões de toneladas, sem modificações. A Ucrânia teve sua projeção de safra mantida em 30,3 milhões de toneladas. A África do Sul teve a safra indicada em 16,9 milhões de toneladas, sem mudanças. A China teve sua estimativa de produção apontada em 260,67 milhões de toneladas, sem alterações.
Dados não afetam milho em Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão desta quinta com preços mistos. As primeiras posições subiram e as demais recuaram. A boa demanda pelo milho americano assegurou a alta dos contratos mais próximos. O relatório do USDA foi considerado neutro pelo mercado.
Os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 5,91, com alta de 4,50 centavos, ou 0,76%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 5,93 por bushel, ganho de 4,25 centavos de dólar, ou 0,72%, em relação ao fechamento anterior.