Segunda-feira teve o maior valor de fechamento para a oleaginosa em Chicago em quatro meses
O mercado brasileiro de soja teve uma segunda-feira de preços mais altos. As cotações voltaram a subir acompanhando a Bolsa de Chicago, que teve a nona alta seguida para a oleaginosa, diante da apreensão com o clima seco e quente na América do Sul, podendo prejudicar a safra do Brasil e Argentina, sobretudo. Foi o maior valor de fechamento para a soja em Chicago em quatro meses. Os preços só não avançaram mais no Brasil porque o dólar teve a quarta queda seguida.
Porém, o ritmo de negócios seguiu lento, com o mercado em ritmo de recesso de fim de ano, entre festividades de Natal e Ano Novo. Além disso, prevalece a cautela no país ante as preocupações com o clima.
- Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 176,00 para R$ 178,00
- Região das Missões: a cotação passou de R$ 174,00 para R$ 176,00
- Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 182,00 para R$ 184,00
- Cascavel (PR): o preço avançou de R$ 170,00 para R$ 172,50 a saca
- Porto de Paranaguá (PR): a saca subiu de R$ 175,00 para R$ 177,50
- Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 161,00 para R$ 162,00
- Dourados (MS): a cotação passou de R$ 163,00 para R$ 164,00
- Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 164,00 para R$ 165,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços acentuadamente mais altos para o grão e o óleo e mistos para o farelo. Esta é a nona alta seguida para o grão. O mercado foi impulsionado pelo clima quente e seco na América do Sul. A expectativa é de produção menor no Sul do Brasil nesta temporada em relação à safra passada.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 30,50 centavos de dólar por bushel ou 2,28% a US$ 13,62 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,71 1/2 por bushel, com ganho de 30,75 centavos ou 2,29%.
Nos subprodutos, a posição março/22 do farelo fechou com alta de US$ 7,80 ou 1,94% a US$ 408,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 56,85 centavos de dólar, alta de 1,43 centavo ou 2,58%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,40%, sendo negociado a R$ 5,6380 para venda e a R$ 5,6360 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6330 e a máxima de R$ 5,7060.