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Preços da soja voltam a subir e saca chega a R$ 200 em mais praças
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Preços da soja voltam a subir e saca chega a R$ 200 em mais praças

Alta do dólar e de Chicago e maior movimentação interna ajudaram a elevar os valores

Os preços da soja voltaram a subir nesta quarta-feira (8), impulsionados pelo bom desempenho dos contratos futuros em Chicago e do dólar. Houve maior movimentação, a exemplo do que ocorreu na terça.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 195,00 para R$ 196,00
  • Região das Missões: a cotação avançou de R$ 194,50 para R$ 195,50
  • Porto de Rio Grande: o preço aumentou de R$ 200,00 para R$ 201,00
  • Cascavel (PR): o preço passou de R$ 190,50 para R$ 194,50 a saca
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca pulou de R$ 197,50 para R$ 200,00
  • Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 176,50 para R$ 180,50
  • Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 180,00 para R$ 183,00
  • Rio Verde (GO): a saca saltou de R$ 177,00 para R$ 178,50

 

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia. A boa demanda pela soja dos Estados Unidos e o clima de chuvas no norte do cinturão produtor americano sustentaram as cotações.

 

Os agentes se posicionam frente ao relatório de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta (10). Nesta quinta, o mercado ficará sabendo dos dados de embarques semanais americanos. A previsão é de vendas entre 500 mil e 1,1 milhão de toneladas.

O USDA deverá cortar a sua estimativa para a safra de soja americana na nova temporada e também cortar a previsão para os estoques finais.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em safra de 4,638 bilhões de bushels. Em maio, a estimativa ficou em 4,64 bilhões de bushels. Os estoques deverão ser reduzidos de 310 milhões para 295 milhões de bushels. Para os estoques de 21/22, a aposta também é de redução, de 235 milhões para 217 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial, o Departamento deverá indicar estoques de 99,8 milhões de toneladas para 2022/23, contra 99,6 milhões de toneladas do relatório anterior. Para 2021/22, o número deverá ser cortado de 85,2 milhões para 85 milhões de toneladas.

A safra brasileira 2021/22 deve ser cortada de 125 milhões para 124,8 milhões de toneladas. A produção da Argentina deverá ser revisada para cima, passando de 42 milhões para 42,2 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 11,75 centavos ou 0,67% a US$ 17,40 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,62 por bushel, com ganho de 9,00 centavos de dólar ou 0,54%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,80 ou 0,43% a US$ 415,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 82,94 centavos de dólar, com ganho de 1,50 centavos ou 1,84%.

 

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 0,30%, cotado a R$ 4,8890. O movimento refletiu as incertezas fiscais internas, apesar do cenário externo continuar favorável ao real, com a reabertura chinesa e alta das commodities.

 

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