Mercado ainda digerindo USDA altista, mas de olho no financeiro, clima no BR e China
Altas nos preços da soja para começar a semana na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira (11), por volta de 6h (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa subiam de 7,50 a 8,50 pontos nos contratos mais negociados, com o janeiro sendo cotado a US$ 10,38 e o maio a US$ 10,64 por bushel.
Além dos futuros do grão, sobem ainda os preços do farelo - mais de 1,5% - ajudando no suporte à CBOT nesta segunda. O óleo também trabalhava do lado positivo da tabela, porém, com tímidos ganhos entre as principais posições, estando ainda em um quadro fundamental bastante positivo.
O mercado parece ainda digerir os últimos números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última sexta-feira (8) em um relatório altista para a soja, no entanto, ainda dividindo suas atenções com o mercado financeiro e com fundamentos já conhecidos.
"Analisando o mercado de Soja pelo seu lado fundamental a médio e longo prazo, os preços em CBOT são baixistas, quando se olha a oferta mundial e a demanda", afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. "A China, embora tenha estado no mercado nos últimos 30 dias, não deixa de praticar o seu lado racional e sazonal, e tem comprado soja americana para embarque entre 15 de outubro e janeiro, aproveitando o período de colheita, onde os prêmios estão literalmente mais baixos que os brasileiros", complementa.